Muito TikTok (ou Instagram etc) faz mal ao cérebro. Para além do senso comum sobre os benefícios da leitura, a neurociência tem revelado um novo olhar sobre os efeitos da leitura no nosso cérebro. Em especial quando comparado com o hábito de consumo das mídias digitais.

Um artigo recente, divulgado também no famoso site de divulgação científica The Conversation, teve bastante repercussão. Nele, pesquisadores de neurociência examinam porque ler um livro possui mais benefícios para nosso cérebro do que consumir mídias sociais. Abaixo, seguem os principais aspectos.

O que perdemos ao deixar os livros de lado?

1. Memória e concentração: ler ativa áreas do cérebro responsáveis por memória e foco, como o hipocampo e o córtex pré-frontal, ajudando a manter o cérebro afiado.

2. Gratificação: A leitura libera dopamina constantemente, promovendo autocontrole. Já as redes sociais oferecem gratificação rápida, criando um ciclo de prazer instantâneo que pode enfraquecer a concentração.

3. Empatia: ler nos permite vivenciar emoções de diferentes personagens, ativando áreas do cérebro ligadas à empatia. As redes sociais, por outro lado, geram emoções fugazes e muitas vezes ligadas a comparações sociais.

4. Memória de longo prazo: a leitura fortalece nossa memória de longo prazo e habilidades de pensamento crítico. Já o consumo rápido de conteúdo nas redes sociais não permite que o cérebro processe e retenha informações adequadas.

5. Saúde cerebral: ler regularmente favorece a criação de novos neurônios, ajudando a manter o cérebro saudável. O uso excessivo de redes sociais pode diminuir a capacidade de atenção e aumentar a impulsividade.

Mais detalhes podem ser encontrados na publicação original no The Conversation.